Flávio Bolsonaro diz que restrições à polícia favorecem o crime
- Da redação

- 25 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 6 dias

Nesta terça-feira (25/3), a Comissão de Segurança Pública (CSP) debateu a ação que questiona a letalidade policial nas operações nas favelas do Rio de Janeiro, conhecida como ADPF das Favelas. O presidente da CSP, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), foi enfático ao afirmar que a segurança pública não pode ser usada como instrumento de proteção de criminosos. O relatório completo da reunião será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de subsidiar o julgamento da ADPF 635, que ameaça restringir ainda mais as ações policiais na região.
Desde 2019, quando o STF recebeu a ADPF proposta pelo PSB, o tribunal tem tentado impor limites às operações policiais nas comunidades, alegando proteger vidas e direitos humanos. No entanto, Flávio Bolsonaro denuncia que essas restrições têm, na prática, favorecido o crescimento do crime organizado no estado, transformando o Rio de Janeiro em um verdadeiro laboratório do crime.
“Quem é do Rio de Janeiro sabe das consequências gravíssimas dessa ADPF na segurança pública do nosso estado. O que vemos é que o Rio virou uma escola do crime organizado, onde traficantes, milícias e quadrilhas de roubo de carga usam as comunidades como palco para expandir suas atividades, influenciando outros estados e colocando em risco toda a sociedade”, afirmou o senador.
Segundo Flávio Bolsonaro, a política de restrição às ações policiais, defendida por alguns membros do STF, tem contribuído para o fortalecimento de organizações criminosas que dominam territórios, exploram o tráfico de drogas, além de fornecer serviços ilegais como internet, água, luz e transporte — uma verdadeira máfia que ameaça à segurança e a soberania do Estado.
Durante o debate na CSP, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, delegado Victor César Carvalho dos Santos, reforçou que o problema não está na atuação das forças de segurança, mas na ação das organizações criminosas. “Quem deu causa a essa situação foram as próprias organizações criminosas, que há décadas exploram territórios e fornecem serviços ilegais, transformando o estado em um verdadeiro estado paralelo”, afirmou.
O comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, também destacou a necessidade de uma política pública integrada, com liderança do governo federal e participação de todos os estados, para combater efetivamente o crime organizado.
Flávio Bolsonaro reforça que a prioridade deve ser fortalecer as ações de segurança que combatem o crime organizado, e não as restringir sob o pretexto de proteger direitos humanos. “A segurança pública não pode ser usada como instrumento de proteção de criminosos. Nosso objetivo é garantir a segurança e a liberdade de todos os cidadãos, e para isso, é preciso agir com firmeza contra quem ameaça a sociedade”, concluiu. O comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, também destacou a necessidade de uma política pública integrada, com liderança do governo federal e participação de todos os estados, para combater efetivamente o crime organizado.
Flávio Bolsonaro reforça que a prioridade deve ser fortalecer as ações de segurança que combatem o crime organizado, e não as restringir sob o pretexto de proteger direitos humanos. “A segurança pública não pode ser usada como instrumento de proteção de criminosos. Nosso objetivo é garantir a segurança e a liberdade de todos os cidadãos, e para isso, é preciso agir com firmeza contra quem ameaça a sociedade”, concluiu.




Comentários