Vaquinha de Flávio Bolsonaro arrecada R$ 1 milhão em 24h

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A campanha solidária lançada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) neste domingo (2) para ajudar as famílias dos quatro policiais mortos na operação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro ultrapassou R$ 1 milhão em menos de um dia.

A iniciativa, divulgada nas redes do parlamentar, tem como objetivo prestar apoio financeiro às famílias dos agentes que perderam a vida durante a Operação Contenção, uma das ações mais intensas da história recente da segurança pública do estado.

“Vamos ajudar! Eles perderam a vida lutando por nós. Agora é hora de lutarmos por suas famílias. Toda a arrecadação será destinada às famílias dos policiais tombados em combate”, escreveu Flávio em seu perfil no X (antigo Twitter).

O gesto também foi compartilhado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que reforçou o pedido de colaboração:

“Faça uma doação para as famílias dos quatro policiais tombados em combate no Rio de Janeiro, que deram suas vidas por nós. Qualquer ajuda faz uma grande diferença”, publicou o parlamentar mineiro.

Após superar a meta, o senador agradeceu a mobilização e detalhou os próximos passos:

“Sem palavras para agradecer a todos que doaram para as famílias dos nossos quatro heróis tombados no Rio! A meta era arrecadar R$ 400 mil — R$ 100 mil para cada família — e já ultrapassamos R$ 1 milhão.

Pelas regras da plataforma (vakinha.com.br), o encerramento da campanha não é imediato quando a meta é atingida. Já solicitei o fechamento, e eles têm até 15 dias para concluir o processo.

Todo o valor arrecadado será destinado integralmente às famílias. As doações continuam abertas até que a plataforma finalize oficialmente a campanha ‘Heróis do Rio: Apoio às Famílias dos Policiais Tombados’.”

A Operação Contenção resultou em 121 mortes no total, incluindo os quatro agentes de segurança que atuavam em diferentes unidades do estado. Entre as vítimas estão dois sargentos do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e dois policiais civis.

Quem eram os policiais

• Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como “Máskara”, comissário da 53ª DP (Mesquita);

• Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, agente da 39ª DP (Pavuna);

• Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do BOPE;

• Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do BOPE.

  
  

Cada família dos quatro policiais mortos receberá R$ 200 mil, enquanto os cinco policiais

que permanecem em estado grave receberão R$ 53 mil cada.