Flávio Bolsonaro diz que Lula abandonou o Rio de Janeiro
- Da redação

- 12 de nov.
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o presidente Lula (PT) “abandonou o Rio de Janeiro” ao não oferecer qualquer apoio ao Estado diante da escalada da violência e do poder das facções criminosas.
“O governo Lula não deu absolutamente nenhum apoio. Não há outro caminho para buscar a liberdade de milhões de pessoas que vivem sob a lei paralela desses marginais com tamanho poderio bélico”, escreveu o parlamentar em publicação no X (antigo Twitter).
Durante a Operação Contenção, considerada a maior operação policial da história do Rio de Janeiro, Flávio parabenizou o governador Cláudio Castro (PL) e as forças de segurança pelo resultado da ação. “As polícias do Rio de Janeiro fizeram hoje a maior operação da história no combate ao crime organizado, após meses de investigação e trabalho de inteligência”, afirmou o senador.
A operação, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, resultou na apreensão de 93 fuzis, 26 pistolas e um revólver, além da prisão de 113 pessoas e apreensão de 10 adolescentes. Parte das armas confiscadas são de uso exclusivo das Forças Armadas do Brasil e de países vizinhos, como Argentina e Venezuela.
Ao todo, 121 pessoas morreram durante a ação, entre elas quatro policiais. Segundo o governo estadual, 42 dos 109 mortos identificados possuíam mandados de prisão em aberto.
Críticas à ADPF 635
Durante participação no programa Conversa Timeline, apresentado por Allan dos Santos, Max Cardoso e Gabriel Wainer, Flávio Bolsonaro afirmou que o Rio precisa de ações como a Operação Contenção “todos os dias” para enfrentar o crime organizado e os efeitos negativos da ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas.
“Essa foi, de verdade, a maior operação policial da história do Rio de Janeiro, e eu espero que ela permaneça, porque o Rio precisa de operações como estas todos os dias para começar a combater esses grandes malefícios que a malfadada ADPF 635 trouxe ao Rio de Janeiro”, disse o senador.
A ADPF 635 foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e impõe uma série de restrições às operações policiais em comunidades. Segundo Flávio, a medida contribuiu para o avanço das facções criminosas. “A ADPF 635 potencializou exponencialmente essa grave situação no Rio de Janeiro”, afirmou.
Reconhecimento aos policiais
Flávio Bolsonaro também prestou homenagem aos 2.500 agentes que participaram da operação. “A gente tem que dar os parabéns aos nossos policiais pelo brilhante trabalho que eles fizeram. Não é qualquer um que tem a capacidade, a técnica e a coragem para enfrentar o que eles enfrentaram”, declarou.
O senador destacou ainda a quantidade de fuzis apreendidos e lembrou que cerca de 4 milhões de fluminenses vivem hoje sob domínio de facções criminosas ou milicianos.




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