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Flávio: Paulo Gonet envergonha o MPF

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    Da redação
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 5 dias

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Durante a votação que confirmou Paulo Gonet por mais dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez duras críticas à atuação do procurador-geral.


“Lamento muito sua recondução. O senhor aceitou o Ministério Público ser esculhambado. O senhor deveria instruir o processo, mas nem isso está fazendo mais. Digo isso com tristeza no coração. Os membros do Ministério Público Federal devem ter vergonha do senhor hoje. Muita vergonha”, afirmou o senador.


Flávio recordou que, na sabatina anterior, havia alertado Gonet de que Deus lhe dava a oportunidade de corrigir as injustiças cometidas enquanto atuava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representando o Ministério Público Federal.


“O senhor fez o contrário. O senhor perseguiu e fez o jogo sujo de uma pessoa que, para mim, é doente [Alexandre de Moraes]”, criticou.


Acusações de manipulação e interferência

O momento mais tenso da sabatina ocorreu durante a fala do senador, que denunciou supostas manipulações de decisões judiciais relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.


Segundo Flávio, o ministro Alexandre de Moraes teria fraudado uma decisão ao complementar o texto após a publicação, utilizando a estrutura do TSE para reforçar o conteúdo da medida. O senador também afirmou que Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes, cobrou informações sobre o caso, o que configuraria interferência indevida.


“Há um jogo combinado, uma manipulação e uma farsa”, disse Flávio Bolsonaro, destacando que Gonet investiga quem denunciou as irregularidades, e não as irregularidades em si.

O senador afirmou sentir-se “mal” por participar de um processo inaceitável em um Estado Democrático de Direito, reforçando que a recondução representa um retrocesso institucional.


Resultado da votação

Por 45 votos a 26, o Plenário do Senado aprovou a recondução de Paulo Gonet ao comando da PGR para mais dois anos, após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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