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Flávio Bolsonaro aciona TCU contra ex-nora de Lula

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    Da redação
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Foto: Reprodução
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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acionou o Tribunal de Contas da União nesta terça-feira, 18 de novembro, solicitando a abertura de investigação sobre a possível atuação de Carla Ariane Trindade, ex-nora de Lula, em favor da empresa Life Tecnologia Educacional Ltda em contratos ligados ao Ministério da Educação. A representação menciona uma reunião entre Carla e o ministro Camilo Santana realizada em 12 de julho de 2024.


No documento enviado ao TCU, o senador pede que o tribunal apure indícios de irregularidades na aplicação de recursos públicos federais no âmbito do MEC e possíveis benefícios indevidos à empresa Life Tecnologia Educacional. A representação destaca que Carla, mesmo sem qualquer vínculo com a administração pública, teria circulado com acesso privilegiado no ministério.


Carla Ariane Trindade foi alvo de uma operação da Polícia Federal no dia 12 de novembro, que investigou um esquema de desvio de verbas da Educação em municípios do interior de São Paulo. Flávio Bolsonaro observa que, embora oficialmente separada de Marcos Cláudio Lula da Silva, filho do presidente, a proximidade entre ambos permanece evidente. Durante a ação da PF em sua residência, quem recebeu os agentes foi o próprio Marcos Cláudio, o que reforça, segundo o senador, que Carla segue inserida no ambiente familiar do presidente.


A representação também lembra que a Controladoria-Geral da União identificou uma distorção de R$ 2,7 bilhões nas contas do MEC em 2023. O senador afirma que esse dado, somado às denúncias de favorecimento e à presença de pessoas próximas ao núcleo familiar do presidente em situações de influência, torna o cenário ainda mais preocupante.


Flávio Bolsonaro pede que o TCU instaure auditoria para investigar eventuais favorecimentos à Life Tecnologia Educacional, com foco em contratos com prefeituras ou órgãos ligados à União, repasses de verbas federais e interferências externas de pessoas sem função pública, especialmente Carla Ariane Trindade. Também solicita que o tribunal verifique registros de entrada e circulação no MEC e avalie a responsabilidade do ministro Camilo Santana quanto à realização de encontros extraoficiais sem transparência ou justificativa administrativa.

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